A suspeita de gripe aviária em uma granja comercial em Ipumirim (SC), em investigação há uma semana, foi descartada com resultado negativo para a doença, conforme atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, às 8h30 desta segunda-feira, 26.
O resultado da investigação era aguardado pelo governo e pelo setor produtivo, apesar de haver indícios de que o resultado seria negativo, em virtude de Santa Catarina ser o segundo maior produtor de aves do País. A suspeita, agora descartada, era em uma granja de pintinhos de cinco dias no oeste catarinense.
Há 12 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no País, de acordo com os dados da plataforma. As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.
Apenas uma é em planta comercial: em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO).
Outras cinco suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Triunfo (RS), Aurelino Leal (BA), Salitre (CE), Quixadá (CE) e Eldorado do Carajás (PA). Há ainda seis suspeitas envolvendo aves silvestres em Canoas (RS), Armação dos Búzios (RJ), Mateus Leme (MG), Belo Horizonte (MG), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE).
Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).
O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.
Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
No total, o País já registrou 164 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 168 ao todo no País.
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