Morreu na manhã desta terça-feira (18) o jornalista e apresentador Luís Eduardo Anaice, um dos mais icônicos e importantes comunicadores do estado do Pará.
Segundo informações médicas recebidas pela equipe da RBA, Anaice sofreu um ataque cardíaco e morreu no Hospital do Coração, em Belém.
Muito conhecido por sua irreverência e bom humor, Anaice comandou diversos programas jornalísticos em Belém, entre eles o Metendo Bronca, Barra Pesada, Bora Cidade, entre outros.
O vice-presidente do Grupo RBA, Camilo Centeno, lamentou a morte de Anaice, o classificando-o como um dos maiores nomes televisão paraense.
"A televisão paraense hoje vai ter um dia bem triste, o Anaice realmente vai fazer falta. Ele é um exemplo para muitos profissionais que estão aí no mercado. É uma perda incalculável, um grande profissional, fez parte de uma geração de grandes nomes que marcaram época na televisão paraense. A gente lamenta profundamente e ele merece todas as homenagens, todos os reconhecimentos, de todos que trabalharam e até os que não trabalharam com ele, mas conheciam a sua história de vida, a sua trajetória", disse Centeno.
Clayton Matos, diretor executivo do Diário do Pará e diretor de redações do Grupo RBA, também lamentou a perda. Para ele, "Anaice deixa um legado inestimável para o jornalismo paraense".
"Criou um estilo próprio, imprimiu uma irreverência que era só dele ao apresentar conteúdos duros que são comuns do noticiário policial, e sempre foi talentoso nas duas funções, como repórter e apresentador. E com a câmera desligada era a mesma pessoa alegre, criativa, sempre autêntica. Aprendemos muito com ele e sentiremos demais sua falta. Deixou uma enorme colaboração ao jornalismo paraense e um luto na mesma proporção nas pessoas que ele conquistou ao longo da sua carreira de sucesso, de gente que teve a oportunidade de estar ao lado dele e, principalmente do espectador que aprendeu a admirá-lo, que deu muitas risadas e que certamente via nele um porta-voz da verdade", afirmou Clayton.
O editor executivo do DOL, Mauro Neto, lamentou a morte de Anaice e salientou que ele estará sempre vivo na memória do povo paraense.
"Dia triste para o jornalismo paraense. Mas prefiro lembrar do Anaice com seu bom humor permanente e ao me encontrar no elevador da RBA perguntar, com a cara mais lívida: ‘este vai para o bairro de São Bras?’. O Anaice era assim e assim construiu uma legião de incontáveis fãs. Pra mim é uma lenda e lendas não morrem nunca”, declarou.
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