Em um esforço conjunto para impulsionar a conservação ambiental e promover o desenvolvimento sustentável no Pará, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) firmaram, na quinta-feira (14), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para a execução do Projeto “Conservação e Produção Sustentável em novas áreas protegidas” e a implementação da Rede de Sementes do Estado do Pará.
Com quatro metas específicas delineadas, o ACT prevê o desenvolvimento e execução de instrumentos técnicos necessários; estudos, engajamento, mobilização e consulta às comunidades locais para criação de Unidades de Conservação (UCs) no município de Portel, no Arquipélago do Marajó e outra na região do Baixo Tocantins; a consolidação dessas UCs; e a elaboração de uma estratégia estadual de sementes.
Para a secretária-geral do Funbio, Rosa Lemos de Sá, a parceria com o Ideflor-Bio permitirá a criação ou designação de novas áreas protegidas no Pará, além do estabelecimento de uma rede de coleta de sementes por meio do FAO. “O mecanismo, criado pelo governo estadual, tem como foco o financiamento de iniciativas que viabilizem a transição para uma economia futura de carbono neutro, e como eixos principais o uso da terra, a sociobioeconomia e a restauração florestal. Para nós do Funbio, ser parte deste arranjo, alinhado a nossos objetivos de conservação e uso sustentável dos recursos naturais, é motivo de grande satisfação”, enfatizou.
Planejamento -Criado em 2007, o Ideflor-Bio tem sua atuação voltado ao fomento da sustentabilidade. O presidente do órgão, Nilson Pinto, afirma que o Instituto tem se dedicado à proteção dos ecossistemas e à criação de UCs estaduais, buscando uma gestão eficiente e sustentável dos recursos naturais.
“Para o período de 2023-2026, planejamos avançar no apoio à criação de UCs municipais, no aprimoramento dos processos de concessão florestal, na restauração e na implantação das bases para a criação da Rede Estadual de Sementes, detalhou Nilson Pinto.
Viabilidade -Os recursos necessários para essas ações definidas no ACT foram captados pelo FAO, cujo responsável financeiro é o Funbio, recebendo doações de entidades como a Fundação Gordon and Betty Moore Foundation (GBMF), que já destinaram US$ 3.850.000, e o Instituto Clima e Sociedade, na ordem de R$1.000.000.
Com vigência de 25 meses, o ACT poderá ser prorrogado, permitindo a continuidade das ações em prol da conservação e desenvolvimento sustentável no Pará. A parceria entre o Ideflor-Bio e o Funbio representa um passo significativo na busca por um equilíbrio entre a preservação ambiental e o progresso socioeconômico, demonstrando a importância da colaboração e do engajamento de diversos atores na construção de um futuro mais sustentável para a região.
Vale lembrar que, além do presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, e da secretária-geral do Funbio, Rosa Lemos de Sá, o ACT foi celebrado com a presença dos diretores de Gestão da Biodiversidade, Crisomar Lobato; de Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação, Ellivelton Carvalho; de Gestão das Florestas Públicas de Produção, Ana Cláudia Simoneti; de Desenvolvimento da Cadeia Florestal, Vicente Neto; e demais profissionais da área técnica de ambas instituições.
Mín. 22° Máx. 30°
Mín. 22° Máx. 29°
ChuvaMín. 22° Máx. 24°
Chuvas esparsas