Ter uma identificação oficial é direito de qualquer cidadão. Em tratamento ortopédico no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na região metropolitana de Belém, Maicon Ribeiro, de 28 anos, não tinha o documento de identidade quando chegou ao hospital. Logo a equipe do serviço social teve conhecimento da situação e proporcionou a ele, a garantia desse direito.
Contente por ter conseguido o documento, ele não poupou elogios para a iniciativa. "A ação foi muito boa, perdi meus documentos porque fui roubado. Agradeço a equipe do Serviço Social do Hospital por ter prestado esse atendimento comigo", disse.
Ação -A assistente social do HPEG, Shirlene Vilhena, contou que a ação é uma forma de regularizar a situação de documentação civil de pessoas que estão internadas e não podem se deslocar até os órgãos competentes para resolver a situação.
"Devido essa falta de documento, entramos em contato com a Polícia Civil e realizamos esse atendimento. É muito importante para o paciente quando na condição de internado, consegue mesmo em leito, dispor dos serviços prestados através da rede de apoio no exercício da cidadania. Sabemos da importância de garantir o acesso ao documento de identidade, e é de inteira satisfação do usuário o acionamento realizado por nós assistentes sociais garantindo o direito do paciente hospitalizado", explicou.
Parceiros
O diretor de identificação da Policia Civil, Jorge Almeida, destaca a importância das ações de cidadania realizadas pelo órgão e explicou que a diretoria de identificação é responsável pela emissão de identidade em todo Pará, e realiza também, diversas ações de cidadania fora dos postos como atendimento, como em hospitais e domicílios destinados aquelas pessoas que estão enfermas, acamadas ou com dificuldades de locomoção.
“Sabemos que o RG é o documento mais importante para o cidadão e é a partir dele que todos os outros documentos, direitos e benefícios são adquiridos. Então, é um deve e uma missão nossa proporcionar o acesso a esse beneficio. Estamos aqui sempre para servir”, enfatizou.
"É gratificante poder proporcionar ações como essa aqui na unidade. Auxiliar ou orientar sobre a garantia dos direitos é também uma forma de acolhimento e os nossos profissionais do serviço social e de outras também, sempre estão disponíveis para ajudar, informar e esclarecer dúvidas", ponderou a diretora executiva do Galileu, Liliam Gomes.
Serviço –O Hospital Galileu tem o perfil de baixa e média complexidade e funciona como retaguarda cirúrgica para pacientes de traumas ortopédicos, além de atender usuários urológicos e da cirurgia torácica, sendo referência em reconstrução de traquéia.
A unidade é pública e administrada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia – ISSAA, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Fica localizada na avenida Mário Covas e dispõe de 104 leitos de internação.
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