Na edição do Programa "Governo do Pará nos Bairros", realizado neste sábado (16), moradores do bairro Aurá, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, receberam ações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emate). O órgão realizou em torno de 250 atendimentos, prestando orientações técnicas sobre os trabalhos realizados pela empresa e documentos que emite para os beneficiários.
"É importante a participação da Emater na ação, pois a empresa leva informações aos pequenos agricultores, principalmente aqueles que estão localizados na área periurbana do município, e desenvolve a produção de hortifruti, principalmente a olericultura (verduras, legumes, tubérculos, especiarias etc.)", explicou o chefe do Escritório Local da Emater em Ananindeua, Wanderley Ribas.
Alimentação saudável- No evento, a Emater deu ênfase ao projeto de aproveitamento integral de alimentos, que prioriza a segurança alimentar com receitas alternativas. Na degustação oferecida foram utilizados produtos derivados da abóbora. "Temos motivado os participantes no sentido de fazer um melhor aproveitamento do material de insumos que tem em casa", frisou Wanderley Ribas. Equipe da Emater participou da ação do governo do Estado em Ananindeua
No estande houve demonstração de método de elaboração de suco de maracujá com abóbora, doce de abóbora e paçoca feita com as sementes da abóbora, além dos benefícios que o consumo do alimento tem para a saúde. "A abóbora é um produto que vem da agricultura familiar. É acessível que sendo bem aproveitada, ela pode ter várias formas de ser agregada à alimentação de crianças, jovens, adulto e idosos, sem ser necessariamente pelo consumo in natura do produto", disse a médica veterinária e supervisora adjunta do Regional das Ilhas, Karine Sarraf.
"É extremamente gratificante participar dessas ações, porque a gente pode divulgar o trabalho da Emater. Mostrar à população quais serviços que nós disponibilizamos, as políticas públicas que executamos no que diz respeito ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), ao Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), e também no atendimento às populações vulneráveis. Como a Emater contribui para que essas populações, que estão em situação de vulnerabilidade social, possam se manter, e até mesmo sair deste quadro", reforçou Karine Sarraf.
Os visitantes ainda puderam ver no estande da Emater como funciona uma propriedade agroecológica, por meio de uma maquete. O estande teve uma procura expressiva de pessoas em busca de orientações sobre o cultivo de hortas em pequenos espaços.
"Como nós estávamos numa região periurbana, nessas localidades muitas pessoas ainda dispõem de quintal, de varanda na casa, e procuraram o serviço para entender como fazer uma horta para consumo doméstico, especialmente as hortaliças verdes, as folhosas", explicou a supervisora adjunta.
Texto: Sarah Mendes - Ascom/Emater
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