O período chuvoso também é propício para a proliferação dos caramujos africanos (Achatina fulica), principalmente neste período do ano. Portanto, a atenção deve ser redobrada quando esses moluscos forem encontrados. A Prefeitura de Canaã dos Carajás reforça algumas medidas a serem tomadas.
O gerente da Vigilância em Saúde Ambiental do Município, Ramon Neves, informa que, após ser constatada a infestação desses animais, é aplicado um produto moluscicida – as iscas – que são à base de metaldeído, um composto orgânico. Após essa ação, os caramujos são coletados. Dessa forma, os moradores podem entrar em contato por meio deste telefone do WhatsApp (94) 99195-1669 para que os Agentes de Combate às Endemias possam analisar a área e fazer a retirada dos caramujos.
“É importante que o cidadão, ao entrar em contato com a Vigilância em Saúde Ambiental, forneça todas as informações do local para formalizar essa denúncia, como a rua, o lote, o bairro, tudo que possa facilitar a localização”, reforça Neves.
Os caramujos africanos se alimentam de praticamente qualquer tipo de material orgânico, como restos de comida, ração animal, fezes, cimento, papel e lixo em geral, principalmente em terrenos com entulhos e quintais. Nesse cenário, a Vigilância destaca a importância do proprietário manter esses espaços limpos e sem lixo para evitar a proliferação do molusco.
Os terrenos particulares devem ser mantidos limpos, sem mato, detritos, entulho ou lixo, conforme a legislação municipal. O não cumprimento da lei sujeita os proprietários a penalidades. As multas para o descumprimento da determinação são estabelecidas pelos artigos 10 e 11 do Código de Postura do Município.
Sobre o Caramujo africano
O caramujo africano foi trazido para o Brasil pelos criadores de escargots, um molusco comestível muito apreciado pelo ser humano. Esses comerciantes viram no Achatina uma forma rentável, pois esse animal, além de atingir um tamanho formidável, tem uma reprodução muito rápida.
O molusco transmite a Meningite e a Angiostrongilíase, pois atua como hospedeiro intermediário de um verme, o Angiostrongylus cantonensis, agente etiológico da doença. De acordo com estudos, o ser humano participa do ciclo como um “hospedeiro acidental” do verme ao ingerir alimentos contaminados pelo contato com secreção do animal. Outra forma de contágio é o consumo não recomendado desses moluscos parasitados.
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