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Polícia EM FLAGRANTE

Suspeito de embriagar e estuprar adolescente é preso em Canaã dos Carajás

O homem foi preso no domingo (8) e irá responder pelo crime de estupro de vulnerável

11/12/2024 07h33 Atualizada há 6 dias
Por: Redação Fonte: Correio de Carajás
Osias do Santos foi preso em flagrante
Osias do Santos foi preso em flagrante

Osias dos Santos de Sousa foi preso no domingo (8), em Canaã dos Carajás, suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos após influenciá-la a beber álcool. Preso, o homem irá responder pelo crime de estupro de vulnerável, conforme o art. 217-A do Código Penal e o art. 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A ocorrência relacionada à vítima foi atendida pelo Corpo de Bombeiros Militar, que acionou a Delegacia de Polícia Civil. Após obter informações sobre o suspeito, a equipe plantonista iniciou as buscas que resultaram na prisão em flagrante de Osias. As medidas cabíveis foram tomadas, bem como o devido direcionamento da vítima para o atendimento médico de urgência.

A reportagem não teve acesso ao estado de saúde da vítima e nem a detalhes sobre o crime.

ENTENDA A LEI

O artigo 217-A do Código Penal trata do crime de estupro de vulnerável, caracterizado pela prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos. A lei presume que pessoas dessa faixa etária não possuem capacidade para consentir, independentemente das circunstâncias. A pena prevista para o delito é de reclusão, variando entre 8 e 15 anos. Esse dispositivo legal busca proteger crianças e adolescentes de violações que comprometam sua dignidade e desenvolvimento.

Já o artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece sanções para quem vender, fornecer ou entregar, ainda que gratuitamente, bebida alcoólica ou outros produtos que possam causar dependência física ou psíquica a menores de 18 anos. O descumprimento dessa norma acarreta pena de detenção de 2 a 4 anos, além de multa.

Esses dispositivos legais são essenciais no combate a crimes que ameaçam a integridade física e psicológica de crianças e adolescentes, reforçando a necessidade de proteção integral prevista pela legislação brasileira.

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