O Superior Tribunal Federal (STF) e outras autoridades têm se esforçado em cumprir mandados de prisão contra pessoas que atentaram ou que cometeram crimes contra a ordem constitucional e o Estado democrático de direito, a exemplo do caso dos participantes do atentado do 8 de Janeiro de 2023, em Brasília (DF).
Um desses exemplos é o radialista Roque Saldanha, acusado de ter participado da incitação aos atos golpistas de 8 de janeiro, que foi preso na manhã desta sexta-feira (20), em Colatina, no Espírito Santo.
A prisão foi realizada em cumprimento à ordem do ministro do STF, Alexandre de Moares, que havia decretado a prisão preventiva do radialista no último mês de novembro. Naquele mês, Saldanha divulgou um vídeo em suas redes sociais em que aparece quebrando a tornozeleira eletrônica e xingando Moraes.
O radialista já havia sido preso na Operação Lesa Pátria, deflagrada em 2023, sob a acusação de incitação à violência e atentados contra o Estado democrático de direito. De acordo com o Ministério Público, ele utilizava as próprias redes sociais para convocar atos violentos e atacar as instituições, como o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Após a primeira prisão, Saldanha foi libertado dez dias depois, mas com a imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Somente em 2024, o radialista violou mais de 50 vezes o monitoramento eletrônico, descumprindo as ordens judiciais.
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