Depois do falecimento de Silvio Santos, a família Abravanel começou os trâmites para recebimento das heranças. No meio disso, um valor chamou a atenção: R$ 429 milhões nas Bahamas.
O valor, que estava em paraíso fiscal e seria repartido entre as herdeiras, deveria voltar ao Brasil, incidindo uma carga de R$ 17 milhões do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
No entanto, a família do magnata dono do SBT entrou com uma ação contra o estado de São Paulo para que o imposto não fosse cobrado, já que a lei não prevê o pagamento do ITCMD em bens que estavam no exterior.
Já a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE-SP), de acordo com matéria do Splash/UOL, teria reagido com "profunda estranheza" com os altos valores depositados no exterior, em especial por se tratar de uma figura pública que nunca divulgou informações sobre movimentações fora do país.
"Até porque, possivelmente, haja interesse da Receita Federal nos desdobramentos do caso, ou, no mínimo, a necessidade de obtenção de informações adicionais, a serem obtidas pelo meio processual próprio", argumentou o procurador Paulo Gonçalves da Costa Junior no documento.
Os quase R$ 430 milhões que estavam nas Bahamas eram de participação societária na entidade Daparris Corp. Ltda. A empresa, no entanto, não possuía funcionários, de acordo com declarações do próprio Silvio ao Banco Central, o que aumenta a suspeição.
A defesa da família pediu que o caso fosse tratado em segredo de justiça, o que foi negado pela justiça de SP.
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