A pista de atletismo do Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Proença, o Novo Mangueirão, em Belém, é o espaço de treinamento da paratleta Emanuele Souto, 16 anos, que tem paralisia cerebral. Com raias demarcadas, o local oferece as condições adequadas à preparação da paratleta, que treina duas vezes por semana para as Paralimpíadas Escolares 2023, etapa nacional. O evento esportivo será realizado na cidade de São Paulo (SP), no período de 27 de novembro a 2 de dezembro.
O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Cássio Andrade, informou que o principal objetivo é permitir que os espaços esportivos do Novo Mangueirão sejam utilizados por todos, principalmente por pessoas com deficiência (PcDs). A iniciativa contribui, ainda, para os meios de inclusão do Projeto “Vem pro Mangueirão”, que visa transformar os espaços da arena esportiva em ambientes de treino para diversas modalidades. “O Projeto Vem pro Mangueirão foi criado para estimular a participação de atletas dentro do Mangueirão. Temos pipeiros (que manejam pipas), skatistas, ciclistas, tenistas, patinadores, atletas de dança em cadeira de rodas, e agora a nossa paratleta da petra, todos realizando seus treinos nos diversos espaços do estádio. Essa parceria possibilita que o Mangueirão seja utilizado por vários esportistas paraenses”, acrescentou o titular da Seel. Emanuele Souto aproveita as condições adequadas à prática esportiva disponíveis no Novo Mangueirão
Modalidadeparalímpica- A petra (race running) é uma modalidade de atletismo em que o atleta utiliza um equipamento semelhante à bicicleta ou ao triciclo, porém sem pedais, que é impulsionado com seus próprios pés, para correr e caminhar, apoiando-se a uma armação com três rodas anexadas e um suporte para o tronco, com assento e guidão. “A petra é uma modalidade paralímpica, da qual, neste ano, o Estado do Pará está participando nas Paralimpíadas Escolares, onde estamos com a nossa atleta. Essa modalidade é para pessoas com paralisia cerebral, onde a bike não tem o pedal, e os pedais são os pés da criança, justamente para o trabalho do equilíbrio. Trabalhamos o equilíbrio com elas dentro da água, na areia fofa, para criarem resistência nas pernas para correr”, explicou o treinador de Emanuele, professor Valdir Aguiar.
O pai de Emanuele, Ednaldo Ferreira Souto, externou sua gratidão ao ver a filha realizando seus treinos no Novo Mangueirão. “É muita emoção. Para toda a família, que acompanha ela desde o começo, é muito gratificante. Sem palavras para falar. Só ela treinar aqui já é uma emoção muito grande. Ver ela desenvolver o treino a cada dia, eu só tenho a agradecer a Deus por essa oportunidade. Agradeço à Secretaria e a todos os professores por ela estar treinando aqui”, disse Ednaldo.
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