Com foco nos temas prioritários que o Painel Científico para a Amazônia deve priorizar em seu programa de trabalho no período de 2023 a 2025 e em sugestões sobre como a iniciativa poderia fortalecer e ampliar seu engajamento e comunicação com diferentes atores da região, foi realizada a mesa redonda “Um diálogo com grupos de interesse da Amazônia”, durante a abertura da “I Conferência para uma Amazônia que Queremos’, idealizada pelo Painel Científico para a Amazônia (SPA, da sigla em inglês). O painel ocorreu na última quarta-feira (08), no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém.
Participaram do diálogo o secretário de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida; a secretária de Estado da Cultura do Pará, Úrsula Vidal; o diretor da Organização Não Governamental The Nature Conservancy – Amazônia Brasileira (CSO), José Otávio Passos e a diretora Instituto Evandro Chagas, Livia Caricio Martins.
Em sua explanação, o titular da Semas, Mauro O’ de Almeida relatou o que a gestão estadual construiu nos últimos quatros anos, os objetivos futuros e pontuou, enfaticamente, que a Amazônia possui pessoas, pesquisas e conhecimentos construídos que podem e devem ser fortalecidos com a união de esforços, em especial de pesquisas, para somar ao trabalho realizado em âmbito local e desta forma, alcançar melhores resultados, seja na mudança do uso do solo através de uma nova matriz econômica, seja na aplicação da tecnologia na floresta, por exemplo.
O Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), o Plano Estadual de Bioeconomia já entregues, e as ações que já estão em construção, como o Plano Estadual de Restauro, Pagamento por Serviços Ambientais e a Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (Redd+) também foram citadas pelo gestor.
“Eu insisto que as universidades, inclusive as paraenses, ainda precisam se aproximar, sobretudo da área de tecnologia pura, como engenharia elétrica e mecânica, por exemplo, do tema da agenda climática. A nossa tecnologia vai ser a tecnologia da floresta, da biodiversidade. Precisamos de insumos, precisamos de gente que faça projetos e a implementação. Essa (implementação) é a palavra de ordem para os próximos quatro anos. Precisamos de gente para pensar e precificar projetos, para implementar, monitorar e prosseguir projetos. Necessitamos de gente com a ciência aplicada, como vocês, que vivem e já têm experiência na área científica, mas que agora precisam colocar essa ciência no chão, na atrelada a natureza”, enfatizou Mauro O’de Almeida.
Transformação digital -Ainda tratando da pauta tecnologia, Mauro O’de Almeida pontuou o momento que a Secretaria está vivendo. “Estamos trabalhando em uma ampla modernização digital da Semas. Iremos entregar na próxima semana o Portal dos Atos Autorizativos com um leque de serviços à população, incluindo serviços das agendas verdes, marrom e ver o aplicativo da Semas, no qual entre tantos serviços oferecidos à população poderá fazer denúncias ambientais, além do portal da transparência pública e um outro aplicativo voltado para os fiscais ambientais”, concluiu.
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