Cerca de 100 jovens, representantes de diferentes movimentos sociais ligados à juventude negra paraense, estiveram nesta segunda-feira (29), na Usina da Paz Guamá, para participarem do primeiro dia da Caravana Participativa do Plano Nacional da Juventude Negra Viva. A iniciativa é do Governo Federal e chega ao Pará, por meio de articulação junto ao Governo do Estado, através da Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh).
O Pará é o quarto estado a receber a Caravana, que tem como principal objetivo a escuta dos jovens sobre a realidade de cada localidade e as demandas existentes nas áreas de: segurança pública, acesso à justiça, cultura, ciência e tecnologia, geração de trabalho, emprego e renda, educação, promoção da saúde e garantia do direito à cidade.
Diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo no Ministério da Igualdade Racial, Yuri Silva, falou sobre a importância da escuta presencial da sociedade para a estratégia do programa e da chegada da Caravana ao Pará. “Estamos construindo um plano emergencial para enfrentar e buscar soluções que garantam a vida e os direitos da juventude negra. É uma questão complexa, que precisa ser discutida com a presença desses jovens, especialmente dos estados do Norte e Nordeste, que estão no centro das nossas ações nessa fase inicial, pelos dados que temos e pelos governos atuantes nestas causas”, frisou Yuri.
Na abertura do encontro, que contou com a presença de representantes dos poderes públicos estaduais e municipais, do judiciário e de coletivos sociais ligados à juventude negra, a secretária de Adjunta de Igualdade Racial e Direitos Humanos, Edilza Fontes destacou a importância do diálogo para o fortalecimento de políticas públicas ligadas à causa.
“Entender a acolher as demandas dessa juventude passa pela transversalidade e pelo diálogo. Neste sentido, este encontro é muito importante porque vai nos permitir escutar esses jovens e as necessidades de cada um, para que possamos pensar e executar as estratégias que podemos adotar no Estado e como contribuir para o Plano Nacional Juventude Negra Viva”, pontuou Edilza Fontes.
Titular da Secretaria de Articulação Cidadania (Seac), Igor Normando falou sobre as Usinas da Paz como exemplo positivo sobre a necessidade de integração das ações para o atendimento de jovens. “Estamos inseridos em uma geração com amplo acesso à informação e a juventude precisa ser protagonista da própria história. É fundamental que possamos fazer diálogo e as Usinas da Paz mostram como a integração entre cultura, esporte, a educação, saúde e assistência social podem são importantes na formação e proteção de jovens”, destacou Igor.
A passagem da Caravana Participativa Juventude Negra Viva pelo Pará segue até terça-feira (30), na Usina da Paz Guamá, com a escuta dos jovens na elaboração e aprovação das propostas locais que serão integradas ao Plano Nacional, que será apresentado em novembro.
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